Ação nacional mirou finanças do crime organizado e ocorreu entre novembro e dezembro
Operação nacional contra organizações criminosas terminou com sete prisões em Mato Grosso do Sul. As detenções ocorreram de forma regionalizada durante a terceira fase da Operação Renorcrim (Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas). A ação aconteceu entre 24 de novembro e 5 de dezembro deste ano, sob coordenação da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Uma operação nacional contra organizações criminosas resultou em sete prisões em Mato Grosso do Sul, durante a terceira fase da Operação Renorcrim. A ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, ocorreu entre 24 de novembro e 5 de dezembro.Em todo o Brasil, foram presas 603 pessoas e apreendidas 202 armas de fogo, incluindo fuzis. A operação causou prejuízo estimado de R$ 355 milhões às facções criminosas, com bloqueio judicial de R$ 838 milhões, dos quais R$ 196 milhões já foram efetivados. Também foram confiscados 387 veículos e mais de 21 mil bens.
No Estado, as investigações ficaram a cargo do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). As equipes cumpriram ordens judiciais em diferentes regiões. O objetivo foi atingir a estrutura financeira e operacional das facções.
A operação mobilizou as Polícias Civis das 27 unidades da federação. As ações ocorreram de forma simultânea em todo o país. A estratégia priorizou a descapitalização dos grupos criminosos.
Ao ultimate da operação, as forças de segurança prenderam 603 pessoas em todo o Brasil. As equipes apreenderam 202 armas de fogo, incluindo oito fuzis. Também recolheram 14.139 munições.
Durante as ações, cerca de cinco toneladas de drogas saíram de circulação. A polícia apreendeu ainda 387 veículos. Outros 21.041 bens foram confiscados, com valor estimado em mais de R$ 79 milhões.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 838 milhões ligados às investigações. Desse whole, R$ 196 milhões já tiveram bloqueio efetivado. O prejuízo whole estimado ao crime organizado chegou a R$ 355 milhões.
Segundo a coordenação nacional, o foco da operação foi atingir o fluxo financeiro das facções. As investigações concentraram esforços em patrimônio, movimentações bancárias e bens de alto valor. A avaliação é de que a perda financeira reduz a capacidade de atuação dos grupos.
O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou que a integração entre os estados ampliou os resultados. Ele destacou que o modelo fortalece o enfrentamento ao crime organizado. Não houve divulgação de detalhes sobre os presos em Mato Grosso do Sul.
“A Operação Renorcrim é um exemplo claro da força da integração entre a Senasp e as Polícias Civis das 27 unidades federativas. Essas ações conjuntas demonstram nossa capacidade de enfrentar o crime organizado, especialmente no que diz respeito à descapitalização das organizações criminosas,” finaliza.
